segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O prazer de trabalhar no Campus Centro

                      (Cristina Tavares fala de sua realização - Foto: Weliton Barbosa)

A assistente social Cristina Tavares conversou com a estagiária da Comunicação Social do Campus, Maria Angélica sobre seu trabalho na instituição. 

Há quanto tempo trabalha aqui?

Trabalho desde 1993. São 17 anos
 
Ao longo do tempo em que trabalha aqui, que mudanças você percebeu?

A escola tem se aberto mais  para a população externa, para a comunidade com menores possibilidades econômicas. O modelo educacional também mudou: antes tínhamos cursos únicos, com integração entre o médio e técnico formando um curso só. Hoje temos várias modalidades de ensino, a EJA, a Concomitância Externa, por exemplo, modalidades que proporcionam uma maior oportunidade de inclusão para a comunidade, além dos cursos de Qualificação  Básica, entre outros.

O que você destaca neste momento na escola?


O crescimento em termos do número de cursos oferecidos, mantendo-se a qualidade de sempre: cursos de nível superior, pós-graduações, além de mestrado.
Considero que são fatores bastante positivos para uma instituição de ensino do porte da nossa.

O Campus tem uma tradição de muitos anos. Como profissional da Escola, você acha que isto reflete em sua vida pessoal?

Para mim é bastante satisfatório trabalhar no IFF. Quando  vim trabalhar aqui, a instituição chamava-se Escola Técnica Federal de Campos, portanto tive a oportunidade de observar  as mudanças que ocorreram desde a ETFC, passando pelo CEFET até  transformar-se em Instituto.
 

Percebemos que o profissional da instituição é reconhecido. Os próprios alunos sentem-se valorizados por fazerem parte da Instituição.


Você se sente realizada como profissional do IFF?

Sinto-me bastante realizada, porque trabalho em projetos muito interessantes. Realizo o trabalho que gosto e onde gosto.

Qual a melhor parte de trabalhar no IFF?

 A liberdade que temos como profissionais para criarmos projetos e ações que contribuam para a  real inclusão dos alunos no processo educativo.

Sobre projetos em que trabalha:


A Escola, como já mencionei, assumiu novas ações, inclusive um dos projetos em que atuo, que é o Projeto Acompanhamento Social de Medidas Sócioeducativas, que atende adolescentes encaminhados pela Vara da Infância, Juventude e Idoso, que precisam cumprir atividades em decorrência dos atos inflacionais que praticaram.

Oferecemos como instituição, dez vagas para que estes jovens desenvolvam atividades que os levem a um breve treinamento nas questões que envolvem o Mundo do Trabalho, além de levá-los à percepção de novas alternativas de vida; o que poderá representar uma possibilidade para que vistos como iguais possam descobrir suas potencialidades em atividades lícitas. 

Desenvolvem atividades de digitação, que permitem o contato com a tecnologia ao mesmo tempo em que ao digitarem refletem sobre temáticas relacionadas à adolescência como: sexualidade, auto-estima, relacionamentos em grupo e  relacionamento familiar, entre outros.

 Outro projeto inovador que a Escola tem desenvolvido é o Projeto Educar para Ficar, que tem atendido alunos com Dificuldades de Aprendizagem.

Tem sido gratificante participar deste projeto e ver os resultados positivos alcançados pelos alunos atendidos.

A equipe interdisciplinar é composta por: médica neuropsiquiatra, psicopedagoga, fonoaudióloga, psicóloga cognitivo-comportamental, psicóloga psicanalista, terapeuta familiar e assistente social.
As ações são desenvolvidas sob financiamento do MEC, com apoio da Reitoria do IFF e do Campus Centro.









quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Nadir Genásio, a Mãe das Oficinas

Nossa companheira Nadir Genásio de Souza, 69 é a primeira homenageada da seção Fala campus!! Seu carinho e atenção com alunos e professores dos laboratórios de áreas como Mecânica e Construção Civil legaram o apelido carinhoso, A Mãe das Oficinas. Olha que bacana o depoimento dela:

- Entrei aqui no dia três de fevereiro de 1983. Sempre quis trabalhar na escola. Fiquei quatro anos esperando para ser chamada. Sou assistente administrativa e trabalho com alunos. Faz parte da educação. Dou informações às pessoas. Hoje todo mundo tem celular, o telefone quase não toca, mas quando não tinha, para dar um recado até achar o professor não era fácil não.